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Sobre

O Artífices

Somos uma iniciativa que busca integrar pesquisa científica e desenvolvimento de projetos.

 

Atuamos na intersecção entre técnicas, tecnologias, práticas, processos e seus contextos sociais por meio de conhecimentos referentes aos campos da Administração e Gestão, das Ciências Sociais, da Filosofia e da Antropologia, guiado pela perspectiva dos estudos em Ciência, Tecnologia e Sociedade.

Temos por principal objetivo cartografar manifestações populares, no que compreende o desenvolvimento de artefatos e a aplicação de técnicas e tecnologias, considerando suas dimensões locais e culturais, por meio da aplicação de conhecimento científico  no que inclui a fotografia como instrumento de captação e (re)expressão de identidades.

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História

Inicialmente, o Artífices surge como um projeto visual independente, com o objetivo de registrar as manualidades e o artesanato brasileiro pela perspectiva do próprio conceito que dá nome ao projeto.

Atualmente, a iniciativa fotográfica se mantém como um braço de atuação de pesquisa e registro de memória através da cultura popular, agora integrada ao objetivo de conectar pesquisa científica e desenvolvimento de projetos.

O nome tem como inspiração o conceito explorado pelo sociólogo e historiador norte-americano Richard Sennett (2008) em sua obra de próprio nome “O Artífice”, em que este representaria uma condição humana “especial” para os tempos modernos: a do engajamento. O “Artífice” seria aquele que se engajaria de forma prática pelo ato de produzir, não necessariamente de forma instrumentalizada, isto é, almejando algum outro fim que não o próprio ato de fazer.

Segundo Sennett, o carpinteiro, a costureira e o maestro, por exemplo, seriam considerados “Artífices”, caso se dedicassem “à arte pela arte”. Suas atividades teriam caráter prático, mas sua lida não seria apenas um meio para alcançar um outro fim.

 

Na modernidade, onde a busca pelo capital torna-se uma necessidade para sobrevivência, tal entendimento ganha complexidade em cada um de nós. Hora mais artesão, hora mais operário, trabalha-se diariamente caminhando nos limiares entre a busca pela maestria, a busca pela sobrevivência e, por que não, a busca pelo acúmulo material.

É possível que a chama do “Artífice” mantenha-se acesa em cada um de nós, por mais que as necessidades do mundo moderno nos forcem a colocá-la em posição de subalternidade frente as hierarquias, internas e externas, que somos obrigados a criar e nos impor.

É a busca incessante pela chama do “Artífice” o que nos inspira.

Além da obra de Sennet, o Artífices estrutura-se ainda em obras/conceitos fundamentais, como: Jamais fomos modernos: ensaio de Antropologia Simétrica (Bruno Latour, 1994); Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável (Ignacy Sachs, 2000); Artesão da Minha Própria Felicidade (José A. N. Kamel, 2009); O Bem Viver (Alberto Acosta, 2012); Suleando a Retomada com Tecnociência Social – O pensamento de Renato Dagnino (Vários Autores, 2018); Almanaque Brasilidades – Um Inventário do Brasil Popular e o Corpo Encantado das Ruas (Luiz Antônio Simas, 2018; 2019); Filosofia da Caixa Preta – Ensaios para uma Futura Filosofia da Fotografia (Vilem Flusser, 2019); Ideias para Adiar o Fim do Mundo e Futuro Ancestral (Ailton Krenak, 2019; 2022).

Pesquisador

Doutorando do programa de pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É mestre em Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Possui especialização em Gestão de Projetos e Programas Sociais pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e graduação em Engenharia de Produção pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA).

Desenvolve pesquisa na linha de Desenvolvimento e Tecnologias, com ênfase nos estudos sobre redes sociotécnicas, tecnologias, práticas e processos organizativos e na linha de Linguagens, Comunicação e Ciências, com ênfase nos estudos sobre redes sociotécnicas e plataformas digitais, ambas por meio do enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade e pela perspectiva da Teoria Ator-Rede.

É membro do GEPE Ciências Sociais e Desenvolvimento - Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão de Ciências Sociais e Desenvolvimento do Instituto de Engenharia de Produção e Gestão da Universidade Federal de Itajubá e do INTERFACES - Núcleo de Estudos Sociopolíticos dos Algoritmos e da Inteligência Artificial do Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Carlos.

Possui cursos livres em Fotografia pelo Serviço Social do Comércio (SESC), Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS) e Faculdade de Direito do Sul de Minas (FDSM). Busca alinhar teoria e prática fotográfica através do Artífices. Publicou o capítulo "Entre Artefatos, Ofícios e Sentidos" do livro "Fotografia e Sociedade: Ensaios sobre objetos-agências. 1ed.Pouso Alegre: FDSM/Univás, 2020", organizado por Camila Quina Pereira, Jair Pinto de Assis Júnior, Patrícia do Prado Marques e Rafael Lazzarotto Simioni. 

É associado ao ESOCITE.BR - Associação Brasileira de Estudos Sociais de Ciências e Tecnologias.

Contato e Currículo:

(24) 992369298

lattes.cnpq.br/5714762989928041

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